Por Cintia Salomão | out 31, 2022, integridadeesg.insightnet.com.br.

O programa de Integridade da Nova Engevix

Uma das maiores empreiteiras do país, a Engevix tinha um faturamento anual na casa dos R$ 3 bilhões nos anos em que o Brasil figurava como sétima economia do planeta. A partir das primeiras batidas dos agentes da Operação Lava-Jato à porta da sede de Barueri (SP), a empresa se viu diante de uma hecatombe que ameaçou sua própria existência. Teve sócios presos pela Polícia Federal, vendeu ativos, como a subsidiária de energia Desenvix, e encolheu para menos de um terço do tamanho que tinha.

A partir de 2016, no entanto, a empresa decidiu inaugurar uma nova era, deixando para trás a falta de transparência. Criou um departamento de integridade, mapeou riscos, estabeleceu políticas robustas, criou um canal de denúncias e engajou os dois mil colaboradores por meio de uma comunicação dinâmica direcionada pelo compliance. De volta à lista de possíveis fornecedores da Petrobras, a Nova Engevix mudou de nome, mas pretende chegar à antiga forma.

Em entrevista ao portal Integridade ESG, o diretor do departamento de Integridade da Nova Engevix, Adjair da Cunha Santos, revela em detalhes como foi o processo de implantação das políticas de transparência. Advogado da empresa que acompanhou o acordo de leniência junto à CGU, em 2019 ele também falou sobre as lacunas jurídicas da Operação Lava-Jato, que acabou impulsionando a nova política de governança no setor.

“Para nós, que pagamos um alto preço por não ter um programa de integridade, entendemos que o custo de implantação vale a pena e é muito menor do que o custo de um desvio de conduta que pode ser gerado”

Leia, a entrevista completa, aqui.